Conhecido como esfregaço cervicovaginal ou colpocitologia oncótica cervical, essa avaliação é a principal estratégia na identificação de lesões precocemente e diagnosticar a doença em seus estágios iniciais, antes mesmo de sintomas surgirem.
É essencial que os serviços de saúde eduquem sobre a relevância do exame preventivo, uma vez que sua realização periódica possibilita diagnósticos precoces e reduz a mortalidade por câncer do colo do útero. Nesse sentido, o procedimento é simples, rápido e indolor, causando, no máximo, um leve desconforto que diminui quando a mulher relaxa e o exame é conduzido com habilidade e delicadeza.
Para garantir resultados precisos, é importante que a mulher não tenha relações sexuais (mesmo com uso de preservativo) nos dois dias anteriores ao exame. Além disso, recomenda-se evitar duchas, medicamentos vaginais e anticoncepcionais locais nas 48 horas prévias à realização do exame. Também é essencial que a mulher não esteja menstruada, já que a presença de sangue pode interferir no resultado.
Entretanto, é válido ressaltar que mulheres grávidas realizem o exame sem prejudicar sua saúde ou a do bebê.
Quem deve realizar o exame preventivo e quando é recomendado:
Todas as mulheres que já tiveram vida sexual, especialmente aquelas com idade entre 25 e 59 anos, devem realizar exames preventivos periodicamente. Assim, realiza-se o exame anualmente. Posteriormente, após dois exames consecutivos com resultados normais, com um intervalo de um ano, o exame preventivo pode ser realizado a cada três anos.
Após a realização do exame, siga algumas orientações:
A mulher deve retornar ao local onde realizou o exame, como um ambulatório, posto de saúde ou centro de saúde, na data agendada para obter o resultado e receber instruções adicionais. Além de realizar o exame, apresente o resultado ao médico.
Os resultados do exame podem indicar o seguinte:
- Ausenção de células anormais: Se for o seu primeiro resultado negativo, você realiza um novo exame preventivo em um ano. Porém, se você já teve um resultado negativo no ano anterior, realiza-se o próximo exame preventivo em três anos;
- Infecção pelo HPV ou lesão de baixo grau: Necessário repetir o exame em seis meses;
- Lesão de alto grau: O médico determinará a melhor abordagem. Provavelmente, serão necessários outros exames, como a colposcopia;
- Amostra insatisfatória: Quando a quantidade de material coletado não é suficiente para realizar o exame. Nesse caso, necessita-se repetir o exame assim que possível.
Além de detectar lesões precursoras do câncer do colo do útero e infecções pelo HPV, o exame de Papanicolau também indica a presença de outras infecções que precisam ser tratadas.
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